Política

João Leão diz que “dessa vez” PP não abre mão da presidência da AL-BA

Roberto Viana/Arquivo/BNews
As conversas, entretanto, só devem se afunilar após o segundo turno das eleições  |   Bnews - Divulgação Roberto Viana/Arquivo/BNews

Publicado em 19/10/2018, às 21h13   Fernanda Chagas



Ao contrário do que ocorreu na disputa passada, o PP não abrirá mão da presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A  confirmação vem do próprio presidente do partido,  o vice-governador João Leão. 

Conforme ele explica, além de ter cedido espaço ao PSD no pleito anterior e a suplência do Senado na chapa do governador Rui Costa (PT), é  preciso levar em conta que os pessedistas já têm na cota o comando atual da AL-BA e da União das Prefeituras da Bahia (UPB). 

Ele cita ainda, que o  PT já é detentor do cargo maior, que determina todos os espaços, enquanto o PP tem a menor fatia do bolo por vir sempre cedendo espaços aos aliados. “E dessa vez não abro mão, o PP não abrirá mão”, frisou. 

As conversas, entretanto, só devem se afunilar após o segundo turno das eleições, já que todas as atenções se voltam para emplacar Fernando Haddad (PT) na Presidência da República. 

Embora ainda não confirmem, o deputado Nelson Leal é a principal aposta para representar o partido na busca pelo maior número de apoios. Além dele, Aderbal Caldas estaria no rol de possibilidades. Ambos possuem experiência de cinco mandatos na Casa. 

Assim como Leão, o secretário-geral do partido Jabes Ribeiro também já havia deixado claro a  legitimidade da sigla ser a protagonista do processo.

Em setembro, antes do primeiro do turno das eleições, ele afirmou em contato com a reportagem, que após o processo eleitoral o assunto entraria na pauta. 

“Entendemos o protagonismo do governador, mas vencidos esses critérios, evidentemente,  temos interesse de discutir o assunto por entendermos que também temos o direito, legitimidade de indicar um nome. Afinal, temos apoiado outros candidatos ao longo de todos esses anos”, justificou na ocasião. 

As eleições ocorrerão no início do próximo ano. No último pleito, o cargo foi disputado pelo então presidente, Marcelo Nilo (PSB), à época no PSL, e por Luiz Augusto (PP) e Angelo Coronel (PSD), que acabou eleito. Na reta final, o pepista decidiu apoiar o pessedista.

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