Política

Bolsonaro terá esquema de segurança inédito a partir da posse

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PF ficará com presidente eleito até 31 de dezembro, quando a equipe do GSI, formada em parte por militares, assume o posse   |   Bnews - Divulgação Walterson Rosa/FramePhoto/Folhapress

Publicado em 05/11/2018, às 08h18   Redação BNews


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O atentado sofrido por Jair Bolsonaro na campanha presidencial e as frequentes ameaças levam o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, a encomendar à sua equipe um estudo para reforçar a segurança do presidente eleito e sua família a partir da posse em 1º de janeiro de 2019. 

Etchegoyen não fala em números ou estratégias por questões de segurança, mas antecipou ao jornal O Estado de S. Paulo, que montará um esquema muito mais “severo do que qualquer outro titular do Planalto já viu ou teve”. 

A segurança de Bolsonaro após a posse será chefiada pelo general Luiz Fernando Estorilho Baganha. Ele assumirá o cargo no lugar do general Nilton Moreno, que hoje está à frente da montagem da estrutura de proteção ao presidente eleito. 

Se estuda adotar no Brasil algumas das medidas usadas para proteger os presidentes norte-americanos, em que os cuidados com segurança chegam a níveis máximos.

As tradicionais entrevistas nas quais o presidente fica rodeado por repórteres, por exemplo, devem acabar. Os preparativos de viagens e contato com o público também serão repensados.

A equipe de Bolsonaro pretende, ainda, abandonar o tradicional desfile em carro aberto na cerimônia de posse. Em entrevista à Rede Vida, na quinta-feira, o presidente eleito afirmou que vai seguir "rigorosamente" as recomendações da área de inteligência na posse.

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