Derrotada nas urnas, Tia Eron pode ser acolhida no governo Bolsonaro

O deputado federal eleito João Roma (PRB) cogitou a possibilidade de sua correligionária Tia Eron ganhar abrigo na futura administração do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). 

A arrumação seria uma compensação à derrota que ela sofreu nas urnas e não conquistou a reeleição à Câmara dos Deputados.

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Em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na Itapoan FM, nesta segunda-feira (12), Roma revelou que o tema foi tratado em almoço recente com o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, e com o futuro ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni, mas sem mencionar o nome de Tia Eron.

Segundo Roma, Onyx disse que pretende contar com quadros experientes do Congresso na composição do grupo de governo, inclusive na Casa Civil. Entre os cotados estão aqueles que não tiveram mandato renovado pelos eleitores, como é o caso de Tia Eron.

“Eu não citei o nome dela [...] mas foi uma pergunta do presidente Marcos Pereira sobre como seria o governo”, explicou Roma.  

Além da janela federal, há costuras que podem colocar Tia Eron, novamente, como secretária municipal em Salvador, na reta final da gestão do prefeito ACM Neto (DEM).

Entres as possibilidades ventiladas por Roma, a deputada federal vinculada à Igreja Universal do Reino de Deus poderia permanecer na Casa Baixa do Congresso como suplente, caso haja abertura de vaga na coligação.

Sem as opções anteriores, restaria à Tia Eron trabalhar em uma fundação criada pelo PRB, que lançará em 2019 uma faculdade regulamentada pelo Ministério da Educação (MEC).

“Conversei com ela depois da eleição, ela é deputada de muito valor, tem serviço prestado ao PRB, à prefeitura de Salvador [...] o PRB não é de virar as costas para os seus talentos”, encerrou João Roma.