Política
Publicado em 15/11/2018, às 19h34 Redação BNews
Com a chegada de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República em 2019, as mudanças em cargos de gestão são inevitáveis. No entanto, a advogada-geral da União, Grace Mendonça, tem sido considerada por aliados do presidente eleito uma boa aposta para continuar à frente da defesa do novo governo. O problema é que a manutenção vai na contramão da ideia de renovar completamente a Esplanada dos Ministérios.
A nova gestão na Advocacia-Geral da União (AGU) poderia enfrentar resistência e causar dor de cabeça a Bolsonaro. Inclusive, a equipe de transição de governo foi alertada para essa possibilidade. Também foi lembrada das contestações, principalmente por parte do PT, à indicação do juiz federal Sérgio Moro para o Ministério da Justiça.
Com o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), as diversas decisões liminares com nomeações de ministros não saíram da memória do Palácio do Planalto. E a Advocacia-Geral da União (AGU) tem papel essencial nesse tipo de situação.
O fato de Grace ter um perfil técnico e ser servidora de carreira faz com que ela tenha uma interlocução satisfatória nos tribunais superiores, o que é básico para chefiar a AGU. Além disso, a advogada-geral conta com o prestígio entre políticos próximos a Bolsonaro e da atual cúpula das Forças Armadas. Já o Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal gostaria de um novo nome para o comando da AGU.
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