Deraldo Damasceno cobra participação de policiais na elaboração de projetos
Publicado em 18/10/2011, às 08h58 Marivaldo Filho
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Durante o programa Se Liga Bocão, transmitido nesta segunda-feira (17), às 18h, pela Itapoan FM, o delegado e deputado estadual Deraldo Damasceno (PSL) foi o entrevistado de Zé Eduardo. Questionado por um ouvinte sobre a existência de projetos para a classe trabalhadora, o parlamentar cobrou uma maior participação dos policiais na elaboração de projetos para a categoria.
“Meu gabinete está aberto para representantes das polícias militares e civis para elaborarmos projetos. Não me procuram porque não querem. É preciso que a polícia manifeste interesse em mim. Não fui eleito pela polícia, mas visto a camisa da polícia. Fui eleito pelo povo", declarou Damasceno.
Eleito para o primeiro mandato com 65.297 votos, o deputado estadual Deraldo Damasceno afirmou também que prefere o trabalho na Assembleia Legislativa da Bahia do que o de delegado. Para ele, “o raio de ação no Legislativo é muito maior. Dá para fazer muito mais”, garantiu.
Durante a entrevista, para diminuir a incidência de violência em toda a Bahia, o deputado destacou a importância de aumentar o efetivo de policiais nas ruas. “Homicídios acontecem porque os governos não se preocuparam com a segurança pública. Nada de bom acontece sem ter uma segurança presente, forte e atuante. Agora que 'abriram os olhos’, o trabalho vai ser grande e vamos mudar esse quadro", disse.
Plansev
A votação do Planserv também foi tema de debate, durante o programa. O deputado estadual teve que dar explicações sobre a votação a favor de limitações do plano de saúde para servidores estaduais. “O governo me convenceu que era melhor votar a favor. Estávamos fadados a quebrar o plano. É melhor ter um plano imperfeito do que não ter. Tivemos algumas limitações, negociamos com os trabalhadores e garanto que a situação assim está bem melhor do que sem nenhum plano de saúde”, afirmou Damasceno. “Eu tenho o projeto, em tramitação, que inclui a mãe do servidor como dependente”, completou.
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