Política

Apesar de discordância de Rui, PT defende legitimidade para disputar a presidência da AL-BA

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Anunciação avaliou que a orientação de Rui dá estabilidade ao método de trabalhar   |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/Arquivo/Bocão News

Publicado em 20/11/2018, às 10h18   Fernanda Chagas



Apesar da discordância do governador Rui Costa (PT) em relação à participação do Partido dos Trabalhadores (PT) na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a sigla defende que tem legitimidade para permanecer na disputa. 

Em reunião com os aliados, o governador estabeleceu um prazo de 20 dias para a que os deputados se entendam e lancem candidatura única como forma de evitar bate-chapa. O PT apresentou o nome do deputado Rosemberg Pinto como aposta; o PP, o de Nelson Leal; e o PSD, o de Adolfo Menezes. Alex Lima do PSB também cogita participar do embate.

Conforme o presidente estadual do PT Everaldo Anunciação, Rui Costa não decidiu por apoio a nenhum candidato e a orientação foi de que a definição de candidaturas fosse construída dentro de um consenso, de forma a compor uma Mesa Diretora sólida. 

“Ou seja, ele [Rui] pediu que o PT observasse o cenário, fizesse um diálogo interno e com os próprios candidatos e diante dessa avaliação nós podemos ter uma candidatura própria ou apoiar outra candidatura. Mas na reunião reafirmamos legitimidade do PT, até mesmo pela expressividade de votos nas urnas”, frisou em conversa com o BNews

Anunciação avaliou ainda, que a orientação de Rui dá estabilidade ao método de trabalhar. “E houve unanimidade, o clima ficou pacificado, freando, inclusive, as movimentações mais intensas, pois o objetivo é o consenso, o diálogo. Mas Rui não declinou de candidatura alguma”, reforçou. 

Por fim, o dirigente petista refutou a tese de que a oposição poderia ser a fiel da balança em um possível bate-chapa. “A oposição com apenas 24% dos votos válidos nas urnas não tem capacidade para definir candidatura alguma”, alfinetou, referindo-se à vitória de Rui Costa com mais de 75% dos votos válidos no primeiro turno das eleições.

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