Política

Zé Neto diz que oposição faz “disse me disse” e não ajuda a enxugar as contas do Estado

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Segundo líder do governo, reforma administrativa prevê economia de R$ 400 milhões   |   Bnews - Divulgação Adenilson Nunes/BNews

Publicado em 06/12/2018, às 16h49   Bruno Luiz e Victor Pinto


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A questão previdenciária do Estado e o enxugamento da máquina são duas polêmicas enviadas pelo governador em forma de projeto de lei em tramitação na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA. O líder do governo, deputado estadual Zé Neto (PT), está confiante com a aprovação das proposições e, em conversa com a imprensa na tarde desta quinta-feira (6), rebateu as críticas de opositores e tentou justificar a eficácia das matérias. 

De acordo com o petista, o assunto não é novo, pelo menos no âmbito da sua preocupação. Ele acredita que, tanto oposição quanto os movimentos sindicais, não deveriam partir para cima dos projetos, pois, segundo ele, não se trata de uma disputa de governo. 

“Eu acho que ao invés de fazer esse disse me disse, a oposição tem que sentar conosco para buscar solução para se buscar recursos e não entrar na dificuldade de atraso de salário. Vamos enxugar a nossa máquina administrativa e a previsão é de R$ 400 milhões de enxugamento. Não é muito, mas o pior é não fazer algo”, protestou. 

Zé Neto também ressaltou que a questão previdenciária é uma problemática da máquina. “É um problema de Estado. O judiciário tem que sentar conosco para falar sobre o déficit. A Assembleia também está com dificuldade. Ministério Público também. Temos que compreender do que é que está se dando de ponto de visto de futuro”, disse. 

“O que vem pela frente são desafios bem maiores. Eu compreendo a angústia de um servidor que não teve reajuste e está vendo a possibilidade de aumentar sua previdência, mas estou vendo o outro lado da moeda como o Rio de Janeiro que o servidor está em atraso”, completou. 

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