Política

"Pacotão" de Rui: Aladilce critica contratações via Reda e chama aumento da alíquota de "medida extrema"

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"Espero que o governador chame o conjunto das entidades sindicais para conversar", diz edil  |   Bnews - Divulgação BNews/Vagner Souza

Publicado em 06/12/2018, às 17h58   Henrique Brinco


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A vereadora Aladilce Souza (PCdoB), diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sindsaúde), quer que o governador Rui Costa (PT) convoque uma mesa de negociação e converse com os segmentos para buscar outras alternativas para preservar o poder de compra dos salários. A edil classificou como uma "medida extrema" o aumento da alíquota da Previdência Social, de 12% para 14%.
"Espero que o governador chame o conjunto das entidades sindicais para conversar. É uma medida extrema essa de aumentar a alíquota. Nós sabemos que há dificuldades nas contas do governo, mas é preciso discutir com as categorias porque são quatro anos sem reajuste. O poder de compra vem sendo corroído porque todos os preços são corrigidos pela inflação e os salários não foram. Então, foi uma redução da remuneração, em vez de uma correção que todo o trabalhador espera", afirmou a edil ao BNews.
A comunista também criticou a pouca quantidade de concursos públicos e o modelo de contratação via Regime Especial de Direito Administrativo. "Essa questão do déficit da Previdência está relacionada com a falta de recurso público. Acho que é preciso que o governo repense essa política de terceirização dos serviços públicos. O terceirizado não contribui para a previdência própria, e sim para a geral. Você também tem o Reda que também não contribui. A maioria do pessoal hoje é contratado através de Reda e terceirizados".
Indagada sobre o argumento da oposição de que Rui teria cometido "estelionato eleitoral", Aladilce nega. "Acho que o governador já vinha falando que havia dificuldades, diferentemente de outros estados. Mas ele sempre falava da dificuldade. Então, não acho que houve estelionato. Acho que é preciso diálogo. Sou da base do governo, mas acho que é preciso diálogo".
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