Política

Governistas minimizam protestos de servidores e alegam que estão sensíveis às contas de Rui

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“A gente vê que medidas precisam ser tomadas", ponderou Fabíola Mansur  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 11/12/2018, às 17h50   Henrique Brinco e Eliezer Santos


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Um protesto de servidores estaduais no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), nesta terça-feira (11), provocou a suspensão votação dos projetos da reforma administrativa que o governador Rui Costa (PT) tenta aprovar na Casa.

“A gente vê que medidas precisam ser tomadas. Agora, a dose das medidas cabe ao governador e a gente aqui está debatendo exatamente se essa dosimetria das medidas vai ser mais ou menos amarga. Mas a gente é sensível à questão financeira do estado, mas também sensível aos pleitos de diversas categorias que estão aqui representadas. Quem dialoga com o servidor não tem medo de ocupação”, ponderou a deputada Fabíola Mansur.

Segundo ela, haveria mais proveito se os representantes dos servidores continuassem a discutir com os deputados nos gabinetes em vez de ocupar o Plenário.

“Em relação à ocupação, a gente não concordaria com a ocupação da casa do povo porque não é assim que você dialoga com a casa do povo, mas ocorreu, pressão popular...acho que a gente tem que agora respeitar as pessoas que estão aqui”, acrescentou. 

Entre as principais queixas dos servidores estão o aumento de 12% para 14% na alíquota da previdência e a redução de 4% para 2% na participação do governo no subsídio do Planserv.

A deputada Maria del Carmen (PT), por sua vez, refutou a tese de que Rui Costa praticou “estelionato eleitoral”, como foi levantado pela bancada de oposição. “Não, porque em nenhum momento, ele não disse até agora que não está com as equilibradas as contas. O que ele [Rui Costa] está dizendo é que ele está buscando evitar que tenha um desequilíbrio nas contas, para isso está tomando determinadas providências”.

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