Em vídeo, Alexandre Frota debocha de condenação para pagar R$ 295 mil a Jean Wyllys

Mesmo após ser condenado pela Justiça Federal em Osasco a pagar R$ 295 mil ao deputado federal Jean Wyllys (PSOL), Alexandre Frota mostrou que não está nem aí para condenação. A decisão foi tomada na última segunda-feira por ele atribuído publicamente uma fala falsa sobre pedofilia ao baiano.

Nesta quarta-feira (19), Frota utilizou seu perfil oficial do Instagram para debochar e fazer piada com a decisão da Justiça. "Alexandre Frota começa a pagar sua pena", escreveu ele na legenda do vídeo em que aparece fingindo que está chorando e picando papel ao som da música "Hey jude", dos Beatles. Isso porque parte pena do ex-ator também será de prestar serviços à comunidade por dois anos como picotar papel no Fórum.

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Alexandre Frota começa a pagar sua pena .

Uma publicação compartilhada por Dep. Federal Alexandre Frota (@alexandrefrota_oficial) em 19 de Dez, 2018 às 4:00 PST

Após a sentença, Wyllys também usou as redes sociais para falar do assunto e deixar um aviso. "A partir de agora, a toda essa gente ruim, com ódio no coração, que gosta de divulgar mentiras, fake news e calúnias a meu respeito, eu digo: pensem duas vezes!", escreveu ele.

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A partir de agora, a toda essa gente ruim, com ódio no coração, que gosta de divulgar mentiras, fake news e calúnias a meu respeito, eu digo: pensem duas vezes!

Uma publicação compartilhada por Jean Wyllys (@jeanwyllys_real) em 18 de Dez, 2018 às 7:53 PST

Condenação cabe recurso
De acordo com a Justiça, em 2017 Frota postou em sua página oficial na internet uma foto de Wyllys, autor do processo, atribuindo-lhe a seguinte fala: “A pedofilia é uma prática normal em diversas espécies de animal (sic), anormal é o seu preconceito”.

Segundo a juíza federal Adriana Freisleben de Zanetti, da 2ª Vara Federal de Osasco, que condenou o político do PSL, ficou provado no processo que o deputado do PSOL jamais declarou a frase acima.

“A frase foi criada com a finalidade de difamar Jean Wyllys, causando na comunidade cibernética o sentimento de repúdio por empatia emocional com as vítimas de pedofilia”, escreveu a magistrada em sua sentença.

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