Política

PHS baiano pode perder todos os filiados com mandatos na CMS, AL-BA e Câmara Federal

Victor Pinto/BNews
Tão logo foi eleito deputado estadual, o presidente estadual do PHS Júnior Muniz anunciou sua migração para base do governador Rui Costa, fato que teria desencadeado a debandada   |   Bnews - Divulgação Victor Pinto/BNews

Publicado em 28/12/2018, às 11h33   Fernanda Chagas


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Após fusão com o Podemos para superar a cláusula de desempenho e manter o recebimento de recursos partidários a partir do próximo ano, o PHS na Bahia pode perder todos os filiados com mandatos na Câmara de Salvador (CMS), Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e Câmara Federal. 

Além dos deputados federais eleitos Igor Kannário e Abílio Santana, que está de malas prontas para o PR, devem abandonar o ninho humanista, os vereadores Téo Sena e Cátia Rodrigues, bem como o licenciado Isnard Araújo, hoje à frente da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza, mas que já anunciou seu retorno à CMS. 

Estaria ainda no rol de desfiliação, o candidato a deputado federal não eleito, Cláudio Silva. O próprio presidente estadual da sigla, deputado estadual eleito Júnior Muniz, estaria com tudo acordado para migrar para o PP, do vice-governador João Leão. 

Tão logo foi eleito deputado estadual, Muniz anunciou sua migração para base do governador Rui Costa (PT), fato que teria desencadeado a debandada, a qual foi reforçada com a fusão a um partido da base de oposição ao prefeito ACM Neto (DEM).  

Informações chegadas à reportagem dão conta de que nenhum dos integrantes do PHS detentores de mandatos nos parlamentos baianos pretendem mudar de lado, afinal teriam ingressado na legenda com intuito de fazer uma frente anti-petista.  Em conversa com o BNews, o vereador Téo Sena confirmou a tese. 

“Além de o PHS se coligar com o Podemos, o presidente da sigla Júnior Muniz já declarou apoio a Rui e não tem porque eu continuar nesse partido e agora eu já tenho artificio jurídico para sair. O único problema que estou analisando é a questão das coligações partidárias”, frisou, reafirmando que em fevereiro, tão logo finde o recesso, se sentará à mesa com o chefe do executivo municipal para debater, analisar a melhor estratégia.  

O estreante Abílio Santana, ao reafirmar seu posicionamento anti-PT, explicou que sua escolha pelo PR se deu por conta de uma orientação dos aliados ACM Neto e do vice-prefeito Bruno Reis, levando em conta o fato de o partido integrar a base do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) em âmbito nacional. 


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