PT dá como certa ida de Jerônimo Rodrigues para comando da SEC

Mesmo fracassando na ideia de indicar um nome para a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC), o PT vai poder chamar a pasta de sua.

No partido, é dada como certa a indicação do atual Secretário de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues, para o comando da sigla. Mesmo sendo da cota pessoal do governador Rui Costa, Jerônimo é petista e atende ao desejo da legenda de gerir a secretaria. 

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Segundo informações obtidas pelo BNews junto à cúpula petista, o nome do atual titular da SDR ganhou força nos últimos tempos junto ao governador e somente um “cisne negro”, ou seja, um evento muito improvável poderia demover Rui da ideia. 

A ida de Jerônimo para a SEC, no lugar de Walter Pinheiro, deve ser confirmada publicamente por Rui nos próximos dias, já que o anúncio do secretariado do segundo governo, previsto para esta sexta-feira (25), deve ser adiado. 

O inquilino do Palácio de Ondina tem encontrado dificuldades de definir o quadro de secretários por causa do aumento nos pedidos de espaços na máquina pública pelos partidos, apesar de cargos terem sido extintos com a reforma administrativa.

Nos bastidores, avalia-se que Jerônimo tem o perfil desejado por Rui. É alguém que não tem tanto o caráter técnico, conhecedor dos pormenores das diretrizes educacionais, mas coloca a “mão na massa”. Considero executor, seria capaz de coordenar ações que tragam melhora nos índices da educação estadual, que tem o pior ensino médio do país, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), do Ministério da Educação.

Na SDR, Jerônimo teria dado à pasta, considerada de pouca expressividade, uma boa estrutura. Além disso, Jerônimo conta com a confiança de Rui, principalmente pelo fato de ele ter sido o coordenador de sua campanha à reeleição. 

Por outro lado, a ida dele para a SEC ainda atenderia um desejo do PT de ter uma pasta com maior protagonismo no governo Rui. Apesar de ter petistas no comando de pastas como SDR, SDE, SJDHDS, Sepromi e Sema, a agremiação julgava que necessitava de uma secretaria com maior orçamento e capaz de gerenciar políticas públicas mais amplas. A SEC seria um ótimo espaço para isso, na avaliação do partido.