Política
Publicado em 29/01/2019, às 15h04 Folhapress
Com melhora na arrecadação tributária e limitação dos gastos públicos, as contas do governo federal fecharam 2018 com um déficit primário de R$ 120,3 bilhões, deixando uma folga de R$ 38,7 bilhões em relação à meta de R$ 159 bilhões.
Apesar do rombo, o resultado --que compreende as contas do Tesouro, do BC (Banco Central) e da Previdência Social-- é o melhor para o ano desde 2014.
A receita líquida fechou o ano com uma alta de 2,6% acima da inflação. A despesa total cresceu menos, uma alta real de 2% em relação ao ano anterior.
De acordo com o Tesouro, as contas do governo vêm sendo pressionadas pela ampliação dos gastos com Previdência. No ano passado, o déficit nessa conta foi de R$ 195 bilhões, o que limita os efeitos do ajuste fiscal.
“Todo esse esforço está sendo consumido pelos déficits crescentes e acentuados na Previdência, que têm retirado espaço para a realização de políticas sociais e de investimentos públicos”, informou em nota.
Para 2019, a meta para o resultado primário é de um déficit de R$ 139 bilhões.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, entretanto, que vai trabalhar para zerar o rombo neste ano. Entre as medidas preparadas para atingir esse objetivo, estão as privatizações de estatais e a aprovação de uma reforma da Previdência.
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