Política

Beto Richa é solto após decisão do presidente do STJ

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O ex-governador, Pepe Richa e mais oito pessoas foram denunciados na Lava Jato por corrupção passiva e pertencimento a organização criminosa  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 01/02/2019, às 09h18   Redação BNews


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O ex-governador do Paraná Beto Richa foi solto por volta das 10h desta sexta-feira (1º) após decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, na noite desta sexta-feira (1º). A informação é do G1. Ao mandar soltar Beto, Noronha concedeu ainda um salvo-conduto que impede Beto Richa e o irmão José Richa Filho, conhecido como Pepe Richa, ex-secretário estadual, de serem presos novamente no âmbito da mesma operação, exceto se houver motivo concreto previsto em lei.

Richa estava preso - por tempo indeterminado - desde a manhã de sexta-feira (25), quando foi deflagrada a 58ª fase da Operação Lava Jato. A investigação que originou o mandado de prisão apura supostos crimes na concessão de rodovias do estado. A força-tarefa da Lava Jato também denunciou o ex-governador por corrupção passiva, pertencimento a organização criminosa e lavagem de dinheiro.

A Justiça Federal do Paraná considerou que a prisão era necessária por "conveniência" do andamento do processo em razão da suspeita de ação de obstrução, por supostamente coagir testemunha. Conforme o G1, Noronha considerou que não havia motivos para uma nova prisão de Beto Richa e mencionou que os fatos atribuídos ao ex-governador do Paraná são antigos, pois se referem ao período de 2011 e 2012.

O ex-governador, Pepe Richa e mais oito pessoas foram denunciados na segunda-feira (28) pela força-tarefa da Lava Jato por corrupção passiva e pertencimento a organização criminosa no esquema de propina em contratos de concessão de pedágio.

Segundo o MPF, o esquema desviou R$ 8,4 bilhões por meio do aumento de tarifas de pedágio do Anel de Integração, e de obras rodoviárias não executadas. A propina paga em troca dos benefícios, conforme os procuradores, foi estimada em pelo menos R$ 35 milhões.

Depois, a força-tarefa também denunciou Richa, um dos filhos dele e o contador da família por lavagem de dinheiro na compra de um terreno em um condomínio de Curitiba, em 2012.

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