Política
Publicado em 02/02/2019, às 10h32 Fernanda Chagas
Presente na Festa de Iemanjá na manhã deste sábado (2), o deputado estadual Marcelino Galo, atual líder do PT na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), ao avaliar a disputa pela presidência do Senado que deve ser decidida nas próximas horas não hesitou em afirmar que o apoio da bancada do PT já está definido. “E acredito que deve dar Renan Calheiros”, enfatizou, referindo-se à candidatura do emedebista.
Além de Renan, disputam Davi Alcolumbre (DEM-AP), Major Olímpio (PSL-SP), Alvaro Dias (PODE-PR), Angelo Coronel (PSD-BA), Esperidião Amin (PP-SC), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Regguffe (sem partido-DF).
Sobre a reeleição de Rodrigo Maia (DEM) para o comando da Câmara Federal, Galo admitiu não ter sido essa a posição do partido e que agora é precisa uma discussão neste sentido.
“Não foi essa a nossa posição, nós fizemos uma coligação de esquerda, ela foi protagonizada pelo deputado Marcelo Freixo, do PSOL e essa era a posição do PT. Agora nós temos que discutir. Ocorreram algumas defecções infelizmente, por compreensão dessa conjuntura. Essa conjuntura é de unidade, em defesa da democracia e de construção, principalmente de unidade das esquerdas”, avaliou.
Em relação ao cenário estadual, que elegeu o deputado estadual Nelson Leal (PP), presidente da AL-BA, o líder do PT no Parlamento disse ter visto o processo com naturalidade. “Por ter sido um processo comandado pelo governado Rui Costa, tanto que na votação ele [Leal ] teve 62 votos, com apenas um contrário, o que demonstra que o PT cumpre seus acordos. Então, esse período será comandado por Leal com a participação de todos os partidos na Mesa [Diretora], retomando a tradição da Assembleia, que havia sido rompida nos dois períodos anteriores, aguardando a correlação de força na Mesa”, destacou, alfinetando, ainda que nas entrelinhas, o ex-presidente da Casa, Marcelo Nilo (PSB).
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