Política

Bebianno garante que não pretende pedir demissão

José Cruz/Agência Brasil
A declaração foi feita após ele ser acusado pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSL) de mentir  |   Bnews - Divulgação José Cruz/Agência Brasil

Publicado em 13/02/2019, às 22h38   Redação BNews


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O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, garantiu, nesta quarta-feira (13), ao Blog da Andréia Sadi, que não tem a mínima intenção de pedir demissão. A declaração foi feita após ele ser acusado pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), de mentir. 

“Não tenho essa intenção porque não fiz nada de errado. Meu trabalho continua sendo em benefício do Brasil. O presidente, se entender que eu não deva mais continuar, ele certamente vai me comunicar. Mas até aqui minha relação com ele foi sempre a melhor possível, da minha parte tudo foi feito com honestidade, correção e vamos esperar para ver o que acontece”, avisou o ministro.

Bebianno já tinha negado na terça-feira (12), em entrevista ao jornal 'O Globo', que era o pivô de uma crise no governo. "Não existe crise nenhuma. Só hoje falei três vezes com o presidente", afirmou o ministro. Ele disse que as conversas com o presidente aconteceram através de um aplicativo de mensagens.

A versão foi desmentida por Carlos Bolsonaro, alegando ser uma "mentira absoluta" a conversa com o presidente, que ainda estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo. O vereador divulgou uma gravação em áudio do pai na qual ele conversaria por telefone com Bebianno. No entanto, a gravação reproduz somente a voz do presidente.

“Da minha parte, eu sempre selei a paz, a concórdia. O Brasil tem problemas sérios que precisam ser resolvidos. Eu acompanhei o presidente durante toda a pré-campanha e campanha por quase dois anos, e eu acho que é hora de trabalhar. Eu não entro nesse tipo de discussão. Não sou homem de postar coisas em redes sociais, de ficar acompanhando redes sociais, não faz parte da minha rotina. Então as notícias que nos chegam eu recebo com uma certa tristeza, perplexidade, não compreendo”, criticou Bebianno.

O problema todo começou após uma reportagem da Folha de S.Paulo informar que Bebianno teria liberado R$ 400 mil de dinheiro público, do fundo partidário, para uma candidata "laranja" de Pernambuco, que concorreu a uma vaga de deputada federal e recebeu 274 votos.

Sobre esta acusação, ele disse ao Blog que é humanamente impossível para uma pessoa adivinhar. “Foi uma eleição majoritária e proporcional. Então, nós tivemos milhares de deputados estaduais, candidatos a deputados estaduais, candidatos a deputado federal, senadores, governadores. Então, humanamente impossível num país como o Brasil, de Brasília, eu saber se determinado candidato do Amazonas, do Rio Grande do Sul, tem condição de eleição ou não. Então, até sobre o ponto de vista legal e até de acordo com o estatuto do PSL, quem monta a chapa são as executivas estaduais. A montagem de chapa é uma responsabilidade de cada estado, cada diretório estadual. E assim foi feito pelo Brasil”, se defendeu.

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