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Correia rebate Alden: “prefeito tem oportunizado todo mundo”

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O deputado ainda ressalta que posicionamentos políticos, mesmo que divergentes devem ser respeitados  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 05/03/2019, às 12h30   Redação BNews


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O deputado estadual Tiago Correia (PSDB) rebateu as afirmações do colega Capitão Alden (PSL) de que “o prefeito erra ao proteger o cantor Igor Canário.” Para o tucano, o prefeito ACM Neto (DEM) oportuniza a todos.

“O prefeito jamais colocou as preferências pessoais acima dos interesses coletivos. Exemplo disso, foi a cantora Daniela Mercury ter continuado na grade do réveillon, mesmo quando alguns movimentos pediram o cancelamento do seu show. Exemplo disso, é a Baiana System ter o seu espaço garantido e feito uma apresentação tão maravilhosa no carnaval, arrastando uma multidão. Exemplo disso, são os blocos afros e afoxés serem valorizados neste carnaval, recebendo 39 blocos mais de 1 milhão de reais em patrocínio. Em fim, o carnaval é uma mistura de movimentos, e é preciso muita sensibilidade para não deixar nenhum de fora, e isto o prefeito tem procurado fazer”, afirmou Correia.

O deputado ainda ressalta que posicionamentos políticos, mesmo que divergentes devem ser respeitados. “A boa política e a boa democracia deve dar espaço para todas as opiniões, mesmo que tenhamos as nossas. E o prefeito ACM Neto tem respeito todas as manifestações populares com muita maestria. O sucesso deste Carnaval talvez seja o maior exemplo disso. Desde crianças, idosos, deficientes, bloquinhos de rua, folião pipoca, blocos, blocos afros, movimento LGBT, música eletrônica, camarotes, em fim, os mais diversos seguimentos sendo prestigiados neste Carnaval. Temos que reconhecer e aplaudir o prefeito.”

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Em relação à agressões sofridas por agentes da guarda municipal Correia foi veemente. “Não só desaprovo como esperamos a punição rigorosa dos autores. A guarda tem feito um trabalho de excelência que deve ser reconhecido e protegido. O que não pode é, pelo comportamento de alguns, generalizar e chamar um movimento de milhares de pessoas de “marginal”. Se tem tanta gente junta ali se manifestando, devemos estar atentos e procurar entender quais os anseios daquelas pessoas, e não continuar marginalizando quem talvez, de fato, já esteja de alguma forma a margem da sociedade.”

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