Política
Publicado em 25/03/2019, às 15h37 Tamirys Machado e Victor Pinto
O ato da vereadora Marcelle Moraes (Sem Partido) ter aproveitado o ensejo do minuto de silêncio na Câmara de Salvador pelo falecimento da líder religiosa Makota Vadina para pedir silêncio pela morte de uma rinoceronte fêmea no Zoo de Salvador ainda repercute de forma negativa para edil. O ato foi visto pelo movimento candomblecista como uma ofensa.
Mesmo após ter pedido desculpas e ter dito que não tinha a intenção de ofender as religiões de matrizes africanas, a irmã do deputado Marcell Moraes (PSDB) foi alvo de manifestação na galeria popular. "Racistas, facistas, não passarão", gritavam os manifestantes de costas no Plenário Cosme de Farias nesta segunda-feira (25).
A educadora e religiosa Valdina de Oliveira Pinto, mais conhecida como Makota Valdina, faleceu na última terça-feira (19).
O presidente da Casa, vereador Geraldo Júnior, ameaçou pedir a retirada da galeria do plenário, devido a confusão. O vereador Marcos Mendes tentou conter a galeria e acalmar os ânimos.
Uma manifestante disse ao BNews que é necessário respeito às religiões. Todas permaneceram no plenário. Após o protesto, a vereadora Marcelle Moraes permaneceu no plenário e leu um pedido de desculpas.
Policiais militares da Casa precisaram intervir para ajudar a acalmar os ânimos dos manifestantes.
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