Sob críticas de marasmo, presidente da AL-BA justifica: "priorizamos a tramitação nas comissões"

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Nelson Leal (PP), justificou aos jornalistas o andamento, considerado lento por parte da imprensa, dos trabalhos na Casa. Leal, no entanto, evitou responder se concorda ou não com o governador Rui Costa (PT) sobre o fato de a Casa das leis não poder funcionar como uma padaria, produzindo o tempo todo. 

“Iniciamos a legislatura no dia 1º de fevereiro, nesse período teve o Carnaval e se você olhar, os projetos estão em franca tramitação, vários projetos que os deputados deram entrada, e outros do Executivo. Nós fizemos um acordo na época da campanha que iríamos priorizar a tramitação nas comissões e não fazer as votações com urgência aqui no plenário. Para esses projetos poderem passar por todas as comissões, demoram um período. Então, foi isso que aconteceu, os projetos que estão aí são do ano passado que estão trancando a pauta, mas os desse ano estão em tramitação. Isso demora no mínimo 60 a 90 dias até passar por todas as comissões, mas quando tiverem aptos para votar a dinâmica vai ser mais frequente”, justificou, após a sessão desta terça-feira (3), que aprovou o primeiro projeto do Executivo do ano.

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Até o dia 1º de abril, a AL-BA só havia votado dois vetos do Executivo. Nenhum projeto de deputados entrou na Ordem o Dia. O pepista reiterou ainda que os debates estão ocorrendo em pleno vapor. “O importante é o debate que está sendo feito. A gente só vai votar com urgência os projetos que tenham essa necessidade”, disse. 

O líder do governo, Rosemberg Pinto, também tratou de defender a Casa. “Nunca se produziu tanto na Assembleia”, disse, em discurso no plenário. Em conversa reservada com jornalistas, ele considerou a crítica como “desinformação”.