Política

Cajado defende Bolsonaro sobre polêmica com o holocausto

BNews
O parlamentar, que participou da viagem número 500 do governador Rui Costa (PT), aproveitou para negar que haja perseguição do Governo Bolsonaro à Bahia  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 15/04/2019, às 19h38   Márcia Guimarães*


FacebookTwitterWhatsApp

O deputado federal Claudio Cajado (PP) repercutiu, nesta segunda-feira (15), a polêmica frase do presidente Jair Bolsonaro (PSL) sobre o holocausto, que afirmou durante uma reunião que “poderia perdoar, mas não esquecer” o extermínio de milhões de judeus por parte do regime nazista alemão. Na avaliação de Cajado, o presidente corrigiu a frase, afirmando que não poderia nem perdoar o massacre.

“Realmente, para quem sofreu as consequências do holocausto, é algo que a humanidade tem que tirar como aprendizado e não repetir mais. Por isso que as Cortes internacionais e a própria legislação entre os países, protagonizada pela ONU e outros organismos internacionais, passaram a ser muito mais severas. Mesmo em disputas de guerras entre nações, estabeleceram princípios mínimos que devem ser seguidos por todos os países, evitando, consequentemente, o genocídio, a matança indiscriminada, utilização de armas químicas e, principalmente, ataques a civis”, citou Cajado. Ele destacou que não é tarefa fácil fiscalizar e atuar contra esses crimes, no entanto, apesar de a punição demorar, ela chega. 

O parlamentar, que participou da viagem número 500 do governador Rui Costa (PT), em Morro do Chapéu, aproveitou para negar que haja perseguição do Governo Bolsonaro à Bahia. “Eu não veja que a Bahia possa se prejudicar com o Governo Bolsonaro, até porque eu sou deputado federal do Progressistas, sou vice-líder do Governo Bolsonaro no Congresso Nacional e nós estaremos lá dentro permanentemente na defesa dos interesses da Bahia e do povo baiano. Por outro lado, o Governo Bolsonaro, nesses primeiros 100 dias, está mudando um pouco a forma de olhar a política: não teve toma lá dá cá, não expôs os partidos políticos para poderem apresentar nomes para os ministérios, ou seja, ele tem a própria equipe dele, é uma nova forma de atuar”, avaliou.

*As informações são da repórter Adelia Felix

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp