Política

Wagner não vê necessidade de unidade nas eleições de 2020: “não tem porque represar forças”

Gilberto Júnior/Arquivo/BNews
O ex-governador ressaltou ainda que em 2020 não existirá mais coligação na proporcional e tudo será mais difícil  |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior/Arquivo/BNews

Publicado em 07/05/2019, às 09h21   Fernanda Chagas


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O senador Jaques Wagner (PT), ao avaliar a disputa eleitoral de 2020 frisou que no grupo liderado pelo governador Rui Costa já existem diversos partidos com nomes pré-colocados e o que interessa é tentar afunilar a base de sustentação.  Diante desse quadro, no entanto, para ele, não é obrigatório pregar a unidade. 

“Porque na medida do possível que tem eleição em dois turnos você pode fazer um acordo de lançar mais de uma candidatura e se juntar no segundo turno. A gente sempre fala de unidade porque é mais simpático, mas não é obrigatório. Se você souber conduzir o processo, pode ter mais de um candidato até porque não tem porque represar forças”, enfatizou. 

O ex-governador ressaltou ainda que em 2020 não existirá mais coligação na proporcional por conta das mudanças na legislação eleitoral e tudo será mais difícil.  

“E todo mundo que quer eleger vereadores, é claro, que gostaria de ver alguém do seu partido encabeçando uma chapa, mas não vi também essas conversas afunilando ainda”, complementou. 

Sobre o PT lançar candidato para o embate na capital baiana, menina dos olhos tanto dos governistas quanto dos oposicionistas, Wagner assegurou que pratica a política de ampliar, mas a possibilidade não está descartada.

“Tenho a política de ampliar, o PT tem o governo do estado e pode abrir mão, como abriu em 2016 para outro partido. É obvio, que se houver um nome no partido que una o grupo pode ser, mas não acho que vai ter briga nossa por conta disso”, minimizou. 

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