Política
Publicado em 09/05/2019, às 20h20 Henrique Brinco
A deputada federal Alice Portugal (PCdoB) realizou o debate “Os impactos da Reforma da Previdência”, no auditório do Hotel Sol Barra, na noite desta quinta-feira (9). Entrevistada pelo BNews, a parlamentar baiana concordou com o parecer da Comissão Mista do Congresso Nacional de transferir o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Ministério da Economia.
"COAF é matéria econômica, não é matéria de Justiça. E, evidentemente, o que há de irregular será remetido a Justiça. Há uma superposição de tarefas, uma extrapolação de identidade. E eu concordo com a decisão da comissão", declara, adiantando que o partido do qual faz parte deve votar pela aprovação da matéria quando o texto chegar ao Plenário.
Sobre a Previdência, a baiana avalia que "a reforma é muito cruel". "É o texto mais cruel que tivemos notícia em relação ao seguro social mínimo para as pessoas quando acontece algum sinistro, acidente ou morre alguém da família", destaca.
"Os servidores públicos já tiveram uma Reforma da Previdência, já aumentaram os anos de contribuição, já definiu-se idade. Então, os servidores não tem FGTS... É uma Reforma ruim que não resolverá o problema da Bahia".
A comunista afirma que a estratégia do governo para derrotar a matéria será "apertar o cerco" e buscar aliados no centro que também não concordam com a Reforma da Previdência. "Essa semana nós obstruímos tudo, em protesto fundamentalmente em relação ao corte das universidades", destaca.
Na mesa do evento, estiveram presentes a líder da minoria na Câmara Federal, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), a supervisora técnica do Dieese-Ba, Ana Giorgina, e Antônio Augusto de Queiroz, diretor do Diap.
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