Política

Expectativa de vice-prefeito de Ilhéus é que decisão de readmitir servidores seja mais um caso a parar na Justiça

Divulgação/Ascom Ilhéus
O integrante da Rede fez questão de pontuar que reintegração não se tratou de um ato politiqueiro e que o seu compromisso com Mário desde o início foi por Ilhéus  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Ascom Ilhéus

Publicado em 10/05/2019, às 09h25   Fernanda Chagas


FacebookTwitterWhatsApp

O vice-prefeito de Ilhéus, José Nasal (Rede), após aproveitar a ausência do prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre (PSD), e readmitir 268 servidores, conforme determinava sentença proferida pelo Tribunal de Justiça da Bahia, mas que Mário insistia em não cumprir, avalia que sua decisão será mais um caso que terminará na Justiça.  O prefeito está desde a última segunda-feira (6), em viagem oficial aos Estados Unidos,

“Embora desde o início eu tenha sido contra a exoneração dos servidores e quando a justiça determinou a reintegração do mesmo eu o orientei a seguir o que manda lei, afinal a legislação é para ser cumprida, mas ele sempre foi resistente e, inclusive, não me transmitiu o cargo de forma oficial temendo que eu tomasse essa atitude. E com seu retorno que, conforme me foi passado já foi antecipado, o que espero é que ele [Mário Alexandre] vai tentar arguir que eu não tinha competência para tal e com certeza vai terminar na justiça”, frisou em conversa com BNews. 

Contudo, para Nazal, as determinações que foram publicados nesta quinta-feira (9) na edição eletrônica do Diário Oficial do Município (DOM) estão embasadas na lei e ele está em paz com sua consciência. 

“Pela lei, não há exigência de um ato formal porque o prefeito não pode escolher quando passa ou não o cargo, pode sim se for de maneira voluntária, mas em viagem ao exterior isso torna-se obrigatório, haja  vista simetria entre os poderes: federal, estadual e municipal e esse foi o aconselhamento de pessoas que recebi de todas as pessoas que tive contato, pessoas de gabarito jurídico e acho que cumpri o meu dever como prefeito em exercício e tem obrigação de fazer o que tem que ser feito”, desabafou. 

Mais além, o prefeito em exercício contestou a justificativa de que a reintegração dos funcionários não havia sido feita por não haver dinheiro em caixa. “A situação como um todo não está boa, mas uma gestão se for feita com vigor, com austeridade na receita dá para se cumprir com os compromissos, em especial com os servidores”, disse, fazendo questão de enfatizar não ter problema pessoa algum com o prefeito.   

Por fim o integrante da Rede fez questão de pontuar que não foi um ato político, "politiqueiro", mas que o seu compromisso com Mário desde o início foi por Ilhéus. “Disse na convenção, na presença do presidente do PSD, partido do senador Otto Alencar, que se saísse dessa linha eu gritaria”, disparou.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp