Política
Publicado em 13/05/2019, às 20h51 Eliezer Santos
A citação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na delação do empresário Henrique Constantino, dono da companhia aérea Gol, deve tumultuar as articulações no convencimento de parlamentares pela reforma da Previdência, segundo avalia o deputado federal Afonso Florence (PT-BA).
“Com certeza mexe no tabuleiro político porque pega o MDB, que é importante apoio de sustentação do governo e pega o presidente da Câmara [...] é mais uma variável nervosa na conjuntura, diga-se de passagem, no mesmo dia em que é tornado público que a Justiça autoriza a quebra de sigilo [fiscal e bancário] do filho do presidente [senador Flávio Bolsonaro] e do seu assessor [Fabrício] Queiroz”.
Segundo ele, as condições de aprovar a reforma da Previdência vão se esgotando, “seja pelo governo ou pela maioria constituída por Rodrigo Maia”. “O governo Bolsonaro não tem número no Congresso para nada, depende de Maia e do Centrão”.
O petista ironizou que resta ao presidente fazer a “velha política” para abrigar aliados em torno de suas medidas. “A única chance de Bolsonaro é voltar a velha política da qual ele nunca saiu”, completou, fazendo referência aos R$ 10 milhões de emendas que o governo teria cedido a deputados favoráveis à reforma.
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