Política

Rui Costa volta a desconversar sobre possibilidade de candidatura à presidência em 2022

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Em entrevista ao programa Balanço Geral, o governador também falou da corrida eleitoral de 2020 e sobre a greve das universidades estaduais  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 23/05/2019, às 13h59   Redação BNews


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Em entrevista ao apresentador José Eduardo durante o programa Balanço Geral desta quinta-feira (23), o governador Rui Costa voltou a desconversar sobre a possibilidade de ser candidato a presidência da república pelo PT em 2022. "Continuarei trabalhando pelo Brasil e pelo Nordeste. No que eu puder ajudar, irei ajudar. Essa coisa de eleição está muito longe, e o que nós queremos mesmo é fazer a Bahia continuar a crescer", afirmou. 

Durante a conversa, o chefe do executivo estadual também disse que aqueles que pretendem se candidatar ao cargo de prefeito de Salvador nas eleições do ano que vem devem, “antes mesmo de se lançar”, ir às ruas, para conversar com a população diretamente. "[Os candidatos deveriam] realizar caravanas pela cidade, sair conversando com membros da sociedade para saber o que eles pensam sobre saúde, educação, a respeito das encostas", opinou. 

Ao comentar a greve das universidades estaduais, Rui disse que tem orgulho do fato de que a Bahia está entre os três estados do Brasil que mais investem em ensino superior, e entre os maiores salários de professores de nível superior do país. "Apesar da Bahia ter a vigésima arrecadação nós temos feito um esforço enorme para ir melhorando as condições de trabalho e remuneração dos servidores", contou.

 Após fazer referência ao seu passado como sindicalista, o governador afirmou que gostaria de reajustar os vencimentos dos servidores, e que tem feito o possível em um cenário de crise econômica. Contudo, salienta que jamais comprometeria o orçamento do estado para oferecer reajustes que não poderiam ser dados, com o objetivo de “sair bem politicamente”. 

"O que eu tenho feito é me esforçar para manter os pagamentos em dia e fazer a evolução que for possível nos salários. Não é a evolução que os servidores talvez gostassem ou gostariam, mas é o máximo que estamos podendo fazer", concluiu. Rui também avalia que se orgulha de a Bahia ser conhecida hoje como um estado “organizado”, e que não vai permitir que o Estado acabe se endividando como aconteceu com o Rio de Janeiro e Minas Gerais.

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