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Após engrossar tom contra Bolsonaro, Roma mostra otimismo: "O clima está amenizando"

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Passados cerca de dois meses de entrevista polêmica ao BNews, Roma acredita na aprovação das reformas estruturantes do Brasil  |   Bnews - Divulgação BNews/Vagner Souza

Publicado em 08/06/2019, às 15h37   Henrique Brinco


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O deputado federal João Roma (PRB) está mais otimista em relação ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Em março, em entrevista ao BNews, o parlamentar baiano engrossou o tom contra o Palácio do Planalto por causa do impasse a respeito da Reforma da Previdência. "Ele [Bolsonaro] simplesmente está sendo omisso, não está mostrando quais são os caminhos. Assuma sua responsabilidade! Mate a bola no peito! O Congresso quer sim contribuir para o futuro do Brasil", disparou, na época.

Passados cerca de dois meses, Roma se mostra mais otimista. "Acho que as coisas estão se decantando em Brasília. O clima está amenizando. Até porque, parece que hoje a população percebe a importância das reformas estruturantes para o país. Mesmo os governadores de oposição têm se manifestado sobre a importância e a necessidade que as reformas ocorram, para que se dê sequência aos serviços de necessidade básica para o Brasil, para que se reative a nossa economia, para a geração de empregos para as pessoas que mais precisam", avalia ao BNews.

Segundo o deputado, o "clamor popular pela necessidade das reformas faz com que, inclusive, a classe política perceba a necessidade de um diálogo também à altura". "E o governo também começa a tomar ritmo e um diálogo para as propostas que são importantes para o Brasil. Então, a minha percepção é que nos últimos dias a temperatura em Brasília tem se decantado, tem se acalentado. Você tem decantado, portanto, esses sentimentos e antagonismos", destaca. "A agenda econômica que é tão importante para todos os brasileiros, está começando a tomar ritmo. Estou otimista com a aprovação das reformas", completa.

O deputado comentou ainda especulações de que integraria o governo Bolsonaro. "Não ocorreu um convite formal para que eu fosse ministro. O que ocorreram foram especulações em torno do meu nome. E várias figuras, por conhecerem a minha dedicação e meu histórico político aqui na gestão do prefeito ACM Neto, levantaram meu nome. Fui sondado, mas não ocorreu convite formal sobre o cargo específico de ministro da Educação. Outros contatos existiram para a posição de líder do governo, mas cessou por aí", finaliza, destacando ainda que está dedicado ao mandato.

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