Política

Presidente do Iphan é favorável a utilização de prédios públicos históricos pela iniciativa privada

Vagner Souza / BNews
“O importante é que esses imóveis sejam utilizados, porque imóvel abandonado é ruína anunciada", avaliou a historiadora Kátia Bogéa   |   Bnews - Divulgação Vagner Souza / BNews

Publicado em 19/06/2019, às 17h18   Bruno Luiz e Marcos Maia


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A presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e historiadora Kátia Bogéa avaliou nesta quarta-feira (19) que a tendência de ceder prédios históricos de administração pública – seja estadual ou municipal – para a iniciativa privada é algo positivo.

“O importante é que esses imóveis sejam utilizados, porque imóvel abandonado é ruína anunciada. Temos que dar uso a essas edificações para que elas possam ser apropriadas socialmente e possam gerar recursos, trazer turistas e proteger o patrimônio”, avaliou. 

Na última terça-feira (18), questionado sobre o destino do Palácio Rio Branco, localizado na Praça Municipal, o governador Rui Costa defendeu que os prédios públicos administrados pelo estado sejam disponibilizados prioritariamente a quem “pode gerar empregos”. O grupo português Vila Valé tem a intenção de transformar o prédio em um de seus hotéis.

A declaração de Rui não deixa de ser um balde de água fria nas intenções sugeridas anteriormente pelo secretário de Cultura e Turismo do município, Claudio Tinoco (DEM), de que o Estado concedesse o imóvel a prefeitura de Salvador para instalação de sua nova sede.

Cerimonial

Também durante a inauguração do cerimonial da Igreja da Conceição da Praia, Bórgea explicou que a gestão do espaço será feita pela Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Conceição da Praia, que é a proprietária do imóvel.  “Eles vão fazer a gerência disso tudo, para alugar o espaço para casamentos, festas, cerimonias e afins”, explicou.

A historiadora completa dizendo que o valor cobrado para realização destes eventos no espaço produzirá valores destinados à manutenção do cerimonial e da Igreja. Desse modo, segundo ela, é possível recuperar o patrimônio, e fazendo com o que ele seja sustentável e produza  recursos.

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