O deputado federal Lúcio Vieira Lima, presidente estadual do PMDB, foi o convidado desta segunda-feira (14) do programa Se Liga Bocão, às 18h, na rádio Itapoan. O parlamentar, pensando nas eleições do ano que vem, ressaltou a importância da união das oposições em torno de um nome de consenso e afirmou que não teria nenhum problema em subir no palanque para apoiar ACM Neto, caso seja o nome escolhido.“O nome do PMDB é Mário Kertész. Estamos abdicando de projetos pessoais por causa de um projeto muito maior”m afirmou. Questionado se ACM Neto abdicaria dos 25% das intenções de voto apontadas nas pesquisas para apoiar Mário Kertész, Lúcio foi incisivo. “Pesquisa não é o único medidor. Também subirei no palanque de ACM Neto, se a oposição assim decidir que é o melhor nome. Discordo que Mario Kertész já tenha tido a sua oportunidade. Não é possível que ele, com a experiência que tem, não terá competência para governar Salvador. Acho que experiência também deve contar muito nessa escolha”, opinou.
O presidente estadual do PMDB teve muita dificuldade em listar os pontos positivos do governo de Jaques Wagner. “Saúde, segurança, educação estão péssimas. A Arena Fonte Nova é a única que está andando. Mesmo assim, falta decisão sobre a mobilidade urbana. Não estamos aproveitando a grande oportunidade da Copa do Mundo no Brasil”, declarou Lúcio Vieira Lima.
Outro assunto que foi abordado na entrevista foi a concessão do Título de Cidadão da Cidade do Salvador ao cantor Ricky Vallen. O presidente estadual do PMDB foi questionado por um ouvinte, já que a outorga da honraria foi realizada por iniciativa do vereador Pedrinho Pepê, líder da legenda na Câmara Municipal. “O partido não pode patrulhar o mandato de todos os vereadores. Pedrinho Pepê está no exercício legítimo do seu mandato. A população é quem tem que julgá-lo. Quem achar que foi bom, vota nele. Quem não achar, não vota A democracia é assim”, disse.
O uso das redes sociais também esteve em pauta. Assumidamente viciado no Twitter, o deputado estadual declarou que utiliza a rede social para fazer uma interação com eleitores e internautas. “Me dei muito bem com o Twitter. É uma forma de expressar minhas opiniões e falar com a população”.
