Política

Suíca rebate Cezar Leite: “Ser chamado de ‘tonto’ e ficar quieto mostra apenas subserviência” 

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Edil disse que o vereador tucano não tem uma posição definida, pois recentemente teve que exonerar dois assessores dele do MBL  |   Bnews - Divulgação BNews/Vagner Souza

Publicado em 27/06/2019, às 20h11   Redação BNews



O vereador e vice-líder da oposição na Câmara de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), rebateu a postura do também edil Cezar Leite (PSDB), ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL), por ter minimizado o fato do ministro da Justiça, Sérgio Moro, ter chamado integrantes do movimento de “tontos” em conversas vazadas na época que era juiz. Nesta quinta-feira (27), Suíca disse que o vereador tucano não tem uma posição definida, pois recentemente teve que exonerar dois assessores dele do MBL, porque criticaram o também vereador Alexandre Aleluia (DEM).  

O petista também defendeu o ex-presidente Lula, chamado de ‘vagabundo’ pelo tucano. “Lula tem carteira assinada, é trabalhador, sempre foi. Parece que é uma prática do PSDB chamar trabalhador de ‘vagabundo’. O então presidente Fernando Henrique Cardoso chamou os aposentados de vagabundos. Deve ser alguma enfermidade achar que trabalhador é vagabundo”. Sobre o MBL, Suíca diz que “como Aleluia queria processar os assessores, então Cezar Leite exonerou, mas não defendeu o MBL”. 

“Isso é ser subalterno a partido. Não vou querer que ninguém do meu partido ou outro lugar me chame de ‘tonto’. Não ficaria calado e nem minimizaria a situação. Isso é querer abaixar a cabeça. ‘Tonto’ é uma coisa de maluco, débil, não é democrático e nem republicano. Isso é ofender a honra da pessoa e foi o Moro fez. Chamar de ‘tonto’ é chamar de maluco, é chamar de irresponsável. Esse movimento precisa ter posição de seus representantes”, destaca Suíca.

Para o edil petista, a situação do ministro da Justiça é complicada e destaca que “não teve nada de republicano” no conteúdo das conversas divulgadas pelo Intercept entre Moro e procuradores da Lava Jato. “Em outro país, Moro estaria preso. Juiz não pode conduzir a acusação, e a Lava Jato teve esse apoio dele para incriminar Lula e tirá-lo da disputa eleitoral. Então, não venha querer mudar discurso. Parece que quando acontece algo no governo, os aliados ficam tão ‘tontos’ que retomam debates para encobrir os novos escândalos. Voltaram com Moro para pauta depois da cocaína ser apreendida no avião do presidente”.

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