Política

2 de julho: Centrais realizam concentração na Lapinha para cortejo a partir das 7h

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CUT e CTB irão às ruas para lembrar os mártires da independência baiana e criticar a reforma da Previdência, entre outras pautas   |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 01/07/2019, às 06h00   Marcos Maia


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A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) marcarão presença ao cortejo do 2 de julho na próxima terça-feira. As organizações, assim como seus sindicatos associados, iniciam as concentrações a partir das 7h.

Na última quinta-feira (27), durante reunião da executiva estadual, a CTB deliberou quanto a manifestar-se sobre pautadas relacionadas às homenagens aos mártires da independência baiana e ao contra a reforma da Previdência. O contingenciamento de verbas destinadas a educação – superior e básica – também será abordada.   

“Vamos estar nos manifestando no 2 de julho denunciando mais uma vez as medidas que estão sendo toadas pelo governo federal, e a resistência dos trabalhadores e trabalhadoras do nosso país”, garantiu Aurino Pedreira, membro da direção nacional da CTB, e ex-presidente da entidade na Bahia. A concentração dos sindicatos associados a CTB ocorrerá a partir das 7h, pouco antes do largo da Lapinha – como ocorre tradicionalmente.

Os participantes dos atos deverão se unir ao cortejo assim que este passar pelo local. Este também é o plano da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e de seus associados. De acordo com o presidente baiano da entidade, Cedro Silva, a organização defenderá lutas históricas da categoria, como a geração de emprego, renda e melhores salários.

“[Defenderemos] o tema da democracia. Insistiremos que o país tem de viver em uma democracia. A derrubada de Dilma [Rousseff] ocorreu por forças antidemocráticas. O governo que assumiu tem um viés de ditadura, e temos que ter cuidado com isso”, acrescentou. 

Os atos da CUT também abordarão o episódio da apreensão de um militar da aeronáutica com 390kg de cocaína na Espanha e críticas ao ministro da Justiça Sergio Moro. A defesa de investimentos em infraestrutura e educação também estão entre as pautas da CUT, assim como o combate a reforma da Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro. 

“Vamos seguir o cortejo junto ao PT, aos partidos de esquerda, as demais centrais sindicais, movimentos sociais – movimento negro, de mulheres, de moradia popular. Todo mundo junto naquele ‘blocão’ das esquerdas”, concluiu. 

Quantas entidades associadas a CUT haviam confirmado presença, Silva respondeu que já haviam muitos sindicatos confirmados na manhã da última quinta. "Você vai encontrar lá o sindicato dos rodoviários, petroleiros, professores, comerciários, bancários, vigilantes, urbanitários", exemplificou. 

Questionado sobre a ausência do governador Rui Costa ao cortejo da próxima terça, Cedro minimizou a questão. O governador será representado na ocasião pelo seu vice, e secretário estadual de Planejamento, João Leão.

"O governador é ele sozinho, mas os 75% da população que votou nele, a maioria, vai estar lá. Então, o governador estará bem representado pelo povo que votou nele", concluiu. Procurado pela reportagem do BNews, o presidente da Força Sindical na Bahia, Emerson Gomes confirmou que a entidade não participará do 2 de julho.

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