Maia e Lorenzoni se reúnem para discutir destaques que podem atrasar Previdência

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni esteve na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na manhã desta segunda-feira (1º) para definir os detalhes da votação da reforma da Previdência ainda neste semestre. Lorenzoni disse ao blog da jornalista Andreia Sadi ele e Maia estão preparando o cronograma das próximas semanas no Congresso juntamente ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-RJ), e ao secretário especial da Previdência, Rogério Marino.

O ministro também negou que deixará o governo de Jair Bolsonaro. "Isto é uma maluquice sem nenhum fundamento", disse. Maia busca um acordo com líderes dos partidos a favor da reforma da Previdência para que não haja destaques no relatório e, assim, o cronograma de votação na comissão especial nesta semana seja cumprido. Segundo o presidente da câmara, o encontro serviu para debater e identificar quais destaques poderão ser apresentados ao relatório na comissão especial, levando ao adiamento da votação.

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Neste contexto, o PSL desponta como uma das preocupações. O partido do presidente Jair Bolsonaro estuda sugerir uma alteração para atender à bancada da bala. De acordo com a publicação, a legenda se reunirá nesta segunda-feira (1º) para definir um posicionamento definitivo a este respeito. Desde já, a ordem na cúpula do PSL é não apresentar destaques na comissão.

O deputado federal Luciano Bivar, presidente do PSL, diz que conversou com o ministro Paulo Guedes (Economia) e com parlamentares sobre um destaque para igualar as regras da aposentadoria de agentes policiais à dos militares. Contudo, logo em seguida, foi procurado por deputados preocupados com repercussão que a proposta poderia ter entre outras legendas. Estes argumentaram que isso poderia fomentar propostas diferentes para outras categorias, provocando atrasos no trâmite da proposta.