Política
Publicado em 20/07/2019, às 08h44 Redação BNews
O senador cearense Cid Gomes acha que o PDT deveria ter uma “dose de boa vontade” com a deputada Tabata Amaral. Em entrevista a coluna do jornal O Estado de São Paulo, publicada na manhã deste sábado (20), o irmão de Ciro Gomes disse que a deputada ainda representa a “nova na política”, embora “sem traquejo”.
Na eleição do primeiro turno da reforma da Previdência no Congresso, a parlamentar votou a favor do texto, indo de encontro a orientação do partido. Para Cid, em contra partida, Tabata deve a humildade de se comprometer a seguir as orientações partidárias daqui para frente.
“Se ela tinha posição contrária, há instâncias às quais ela poderia ter recorrido internamente”, avalia. A parlamentar e mais oito deputados que votaram pela Previdência podem ser expulsos do partido. Durante a conversa, o senador também propôs um tratamento diferenciado para a dissidente, uma vez que considera que seu voto não foi fisiológico.
“Quem vendeu o voto ao governo, por cargo ou emenda, deve ser expulso do PDT. Ao que me consta, não foi o caso de Tabata”, avaliou. Para Cid, no entanto, o momento é de fortalecer os partidos. Ele acredita que isso só vá acontecer quando os eleitores souberem de fato qual é o posicionamento de cada legenda sobre cada assunto.
A posição de Cid é diferente do irmão, que defende abertamente que Tabata deixe a legenda após todo o imbróglio. Também de acordo com a publicação, a ex-senadora Marina Silva (Rede) também passou a cortejar Tabata, algo que já vinha sendo feito por partidos como o Cidadania e o PSDB.
Marina teria ligado para a deputada com o intuito de prestar solidariedade aos ataques que ela vem sofrendo.
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