Política

ACM Neto volta a criticar Rui Costa por ausência da PM em inauguração de aeroporto: "Atitude deplorável"

Adenilson Nunes/BNews
"Ele trata a Polícia Militar como se fosse propriedade dele, e não uma instituição que pertence ao Estado da Bahia"  |   Bnews - Divulgação Adenilson Nunes/BNews

Publicado em 25/07/2019, às 12h22   Guilherme Reis


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O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), voltou a criticar o governador Rui Costa (PT), na manhã desta quinta-feira (25), por impedir a presença da Polícia Militar na inauguração do aeroporto de Vitória da Conquista, na última terça-feira (23). 

"É um absurdo o que o governador fez. Ele trata a Polícia Militar como se fosse propriedade dele, e não uma instituição que pertence ao Estado da Bahia. Além de tudo é um precedente gravíssimo, condenável, que mostra o viés autoritário que o governador tem e o espírito público extramamente diminuído por essa atitude, que, aliás, foi reprovada por todos. Só ficou marcado ainda mais esse espírito autoritário de um governador que não consegue separar a principal instituição de segurança do Estado baiano, que não é dele, Rui Costa, da sua questão política. Ele tomou uma decisão política. Ele tratou a polícia como uma propriedade partidária", disse em entrevista ao BNews durante o Seminário Salvador Inovadora, no Parque da Cidade.

Questionado sobre os rumores de que a oposição se movimenta para acionar o governador por abuso de autoridade, Neto desconversou e sugeriu que a pergunta fosse feita ao líder do bloco na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Targino Machado (DEM). 

O prefeito disse ainda que a segurança do evento em Conquista não foi prejudicada, apesar da ausência da PM. "Não se pode dizer isso. Mas é evidente que não há nada que justifique a ausência da Polícia Militar no ato de inauguração do aeroporto de Vitória da Conquista, independentemente da presença do presidente. O governador deveria ter pensado na presença das pessoas, que se deslocaram para lá. Ao contrário do que ele disse, tinha muito popular que foi para lá espontaneamente, e o governador tomou essa atitude deplorável", acrescentou.

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