Política

"Escreveu não leu o pau comeu", disse Wagner sobre crise ministerial

Imagem "Escreveu não leu o pau comeu", disse Wagner sobre crise ministerial
No Se Liga Bocão, governador falou sobre a JAC, prefeitura e sobre o Bahia  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 21/11/2011, às 13h47   Caroline Gois


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"Escreveu não leu o pau comeu". Usando este famoso ditado popular, o governador da Bahia, Jaques Wagner, em entrevista concedida no início da tarde desta segunda-feira (21) ao programa Se Liga Bocão, se referiu à crise ministerial do governo Dilma. 
Questionado pelo apresentador Zé Eduardo, se alguém mais iria cair, Wagner se esquiva em elogios à presidente. "Ela é muito dura em relação à proteção do dinheiro público e correta com denúncias que tratam de desvios de conduta. Se Dilma entender que algum ministro está contaminando a imagem do governo, ela irá pedir para que se retire", afirmou.
Já com relação à vinda da Jac Motors, Jaques Wagner reafirmou que a fábrica trará empregos e irá consolidar um pólo automotivo na Bahia. "Este ano o Estado já gerou 450 mil novos empregos de carteira assinada. Sendo que no Nordeste, a cada três novos empregos, dois são na Bahia", ressalta o governador, que complementa com a informação sobre a vinda , até o fim do mês, de uma indústria de geradores. "Tem muita gente chegando", completa.
Já com relação a sentar na mesa com João Henrique, Wagner disse que por diversas vezes já manteve conversas com o prefeito de Salvador e listou algumas obras que contribuíram para a cidade. "Fizemos o emissário submarino, que permite que a capital baiana tenha hoje 96% de saneamento, além de estarmos com obras já aprovadas como a ponte Salvador-Itaparica, a Arena Fonte Nona, a linha do metrô até Pirajá e assim, teremos que buscar interligação para Cazajeiras, contribuindo para a mobilidade da cidade", ressalta, afimando também que João Henrique é da base aliada, e que, "não há como eu inteferir em questões cabíveis apenas à prefeitura", concluiu.
Como o assunto segurança não podia ficar de fora, Wagner voltou a confirmar a instalação de uma base comunitária. Desta vez, no bairro de Fazenda Coutos. 

E, para descontrair a conversa, Zé Eduardo perguntou: "O Bahia desce'? Jaques Wagner, como assumido tricolor, disse em bom tom: "Acredito que vamos nos manter na Série A". Mas, fazendo a política da boa vizinhança, ele apoia o adversário. "Torço para que o Vitória suba. Fiquei triste com a derrota de ontem. Afinal, o que importa é o nome do futebol baiano em ascensão", finalizou.

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