Política

Heraldo Rocha diz que "Mais Médicos" tornou cubanos "verdadeiros escravos"

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Ex-deputado defende implantação do programa "Médicos Pelo Brasil"  |   Bnews - Divulgação BNews/Vagner Souza

Publicado em 17/08/2019, às 15h26   Henrique Brinco


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O médico e ex-deputado Heraldo Rocha (DEM) defende a implantação programa "Médicos Pelo Brasil" proposto pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Segundo ele, o projeto vai qualificar o atendimento à população mais pobre e vai corrigir o que chama de  "erros graves" apresentados pelo "Mais Médicos". 

"O Médicos pelo Brasil é um grande avanço e representa uma luta da classe médica que os partidos de esquerda nunca tiveram coragem de fazer. O que fizeram com o Mais Médicos foi tornar os cubanos verdadeiros escravos", afirmou. 

Segundo Rocha, o projeto criado pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) tinha "diversas deficiências, como um processo seletivo frágil, definição controversa de município prioritário, profissionais sem supervisão e ausência de indicadores de desempenho".

"Isso fazia com que o atendimento não fosse plenamente qualificado. Agora, o novo programa, além de prezar pela qualidade do atendimento, vai priorizar os municípios menores e garantir a permanência dos profissionais, uma vez que oferece progressão de função e incorporação de profissionais com validação de diploma no Brasil", afirma.

Nesta semana, o secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates (DEM), declarou ao BNews que dialoga com o Ministério da Saúde para avaliar sobre o número de médicos que serão destinados para a capital bainaa. " Dialoguei com o ministro Mandetta e estamos conversando sobre o número de médicos que poderão ser disponibilizados pelo programa. O ministro deu uma garantia a mim e ao prefeito ACM Neto que será a manutenção dos médicos que atuaram no programa Mais Médicos até o final do ano. Até para podermos definir os números dos Médicos Pelo Brasil".

Ele defende a tese de que os cubanos do "Mais Médicos", que decidiram permanecer em território nacional, sejam realocados no novo projeto. "Acho que seria importante ter um máximo de esforço, ainda mais quando você tem hoje em Salvador uma rede de 400 médicos e uma deficiência de 70 médicos. Então, quanto mais médicos nós tivermos, seja cubano ou brasileiro, é bom para a população. É uma boa provocação e tenho certeza que vamos dialogar com o Governo". 

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