Política

Lúcio mira em vereadores, resiste a Bruno Reis e dispara: "MDB não está morto"

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Sigla também trabalha para lançar um candidato próprio na corrida pela prefeitura de Salvador  |   Bnews - Divulgação BNews/Vagner Souza

Publicado em 19/08/2019, às 18h15   Henrique Brinco e Juliana Nobre


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Apesar de estar sem mandato, o ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima está mais ativo do que nunca nos bastidores da política. O parlamentar participa vigorosamente das tratativas para montar a chapa majoritária e legislativa do MDB para a eleição de 2020 em Salvador. "O MDB não está morto. Está muito vivo", declarou ao BNews em conversa nesta segunda-feira (19).

Para fortalecer a sigla na chapa para a Câmara Municipal de Salvador, o baiano revela que está conversando com nomes de outras agremiações. Carlos Muniz (Podemos), Joceval Rodrigues (Cidadania) e Maurício Trindade (DEM) são alguns nomes. O suplente de Joceval, Euvaldo Jorge (Cidadania), também está no alvo do partido. 

A sigla também trabalha para lançar um candidato próprio na corrida pela prefeitura de Salvador. Lúcio afirma que mantém conversas regulares com diversos nomes, a exemplo do presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior (SD). O edil, que já se colocou como pré-candidato a prefeito da capital baiana, está negociando com diversas siglas.

O ex-deputado afirma que o MDB continua na base do prefeito ACM Neto (DEM) - pelo menos por enquanto. Por outro lado, demonstra certa resistência ao nome do vice-prefeito Bruno Reis (DEM), que tem sido apresentado como pré-candidato oficial apadrinhado pelo gestor carlista.

"Por enquanto, todos estão conversando, montando um projeto e não existe essa coisa de candidato natural. A única coisa natural que existe é parto. É parto natural ou cesariana. E se quiser colocar Bruno Reis como candidato natural, nem por forceps vai sair", alfinetou. 

Ele citou como possíveis alternativas para o grupo os nomes de Leo Prates (DEM) e João Roma (PRB), além de Geraldo e Bruno, e que esses nomes estão construindo um projeto para que seja apresentado no final do ano para a base de Neto. Quem estiver mais forte até lá, será o cabeça de chapa. O martelo deverá ser batido em dezembro.

Questionado especificamente se o MDB sairá do grupo caso Bruno seja lançado, Lúcio tergiversa: "Não vamos falar disso agora, porque temos que falar dos nossos projetos".

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