Política
Publicado em 19/08/2019, às 20h30 Márcia Guimarães
O secretário da Casa Civil do Governo da Bahia, Bruno Dauster, defendeu que há espaço e público em Salvador para dois centros de convenções. Durante entrevista ao jornalista José Eduardo, da Rádio Métropole, nesta segunda-feira (19), ele elogiou o local onde está sendo construído o equipamento da prefeitura, mas destacou que a Boca do Rio tem a segunda maior salinidade da América Latina.
“Computadores, eletros, elevadores, escadas rolantes irão sofrer muito por causa do salitre daquela região. Por exemplo, gastávamos por ano R$ 12 milhões para fazer manutenção desses equipamentos no antigo Centro de Convenções, no Stiep. Mesmo assim, o da Boca do Rio irá funcionar para determinados usos que irão se desenvolver, a exemplo de shows”, analisou Dauster.
Na avaliação do secretário, o melhor lugar da capital baiana para a instalação de um centro de convenções é o Comércio, pois aliaria a revitalização da Cidade Baixa e daria um destino à Baía de Todos os Santos e ao Centro Histórico. O custo do equipamento ainda está sendo estudado e deve ser realizado como parceria público-privada (PPP).
“O novo centro de convenções da Bahia terá uma área de exposição 16 a 20 mil m², além de uma área de apoio, com a parte administrativa e estacionamento. O Comércio é o lugar ideal para não ser apenas um centro de convenções, mas um destino. A nossa proposta para esse equipamento é que seja um projeto de Estado, e não de governo”, afirmou Dauster. O Executivo estadual está aguardando os estudos para que empresas possam começar a fazer propostas para a PPP.
Quanto à antiga estrutura do centro de convenções, no Stiep, o governo está estudando o que fazer com ela, pois é possível que não haja como aproveitá-la por conta principalmente dos riscos de novos desabamentos.
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