Política

Eleições 2020: Hilton espera sair coligado com três partidos em Salvador

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"O nosso nome está completamente à disposição", diz deputado  |   Bnews - Divulgação BNews/Vagner Souza

Publicado em 23/08/2019, às 15h01    Henrique Brinco



O deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) tem boas expectativas para a campanha de 2020. O parlamentar está praticamente garantido na corrida eleitoral para o Palácio Thomé de Souza e espera sair coligado com pelo menos dois partidos de esquerda: PCB, Unidade Popular e PSTU.

"O nosso nome está completamente à disposição. A militância do PSOL tem divulgado isso - ainda que a gente obviamente não esteja às vésperas da eleição e não tenha uma formalização disso, porque tem que seguir um rito eleitoral. Mas, ao lado da discussão de outras grandes questões da conjuntura, nós já estamos com um calendário para discutir um programa para a cidade de Salvador", declarou ao BNews.

Hilton foi candidato a governador em 2006 e a prefeito de Salvador em 2008. O jingle "Eu Quero Hilton 50", cantado por Edson Gomes, é uma das marcas registradas do historiador. Agora, ele quer formar uma ampla frente de esquerda para se colocar no campo.

"Eu acho que a frente de esquerda, a esquerda revolucionária, que eu incluiria os irmão do PCB, da Unidade Popular e talvez do PSTU, vamos dar uma contribuição bastante rica a partir de um envolvimento de um conjunto de segmentos da sociedade soteropolitana no debate".

O psolista, que nesta semana apoiou o protesto em defesa da natureza intitulado "Não Há Planeta B", também comentou as vaias que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, recebeu na Semana do Clima realizada na capital baiana.

"A população está reagindo a uma política que é um verdadeiro retrocesso do Brasil. Uma situação absolutamente colonial. É como se a gente tivesse se transformado mais uma vez em um território a ser pilhado por grandes empresas e que tem um povo reescravizado. Essa que é a realidade. E a política ambiental, de alguma forma, reflete duramente isso", avalia.

"As declarações do presidente e do próprio ministro sobre a situação da Amazônia e a necessidade desse governo tem de encobrir os próprios estudos oficiais feitos pelo poder federal mostram o quão comprometido esse governo está com os grupos econômicos que não estão nem aí para a situação do planeta, da humanidade e do meio ambiente em geral", completa.

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