Política
Publicado em 29/08/2019, às 15h04 Redação BNews
Apontado como laranja de Maurício Ferro, ex-diretor jurídico da Braskem e cunhado de Marcelo Odebrecht, o advogado Nilton Serson admitiu à Polícia Federal (PF) ter recebido R$ 78 milhões da empresa. As informações são do site O Antagonista.
De acordo com a nota, Serson, preso pela Lava Jato na Operação Carbonara Chimica, teria recebido o valor por meio de 18 contratos de serviços. “Eu fazia o que o Maurício pedia”, disse o advogado.
O advogado contou também à PF que “acredita que tenha figurado como procurador” na abertura de uma conta de Ferro no Banco Kramer, na Suíça. “O banco sabia que a conta era de Maurício Ferro e aberta para o recebimento de um bônus.”
Ainda segundo o site, Serson também disse que devolvia 30% do que recebia da Braskem ao ex-diretor jurídico Maurício Ferro.
“Uma prática que no mundo corporativo é chamada de ‘finders fee’”, disse.
Os repasses seriam feitos a partir da conta da offshore Neitech Limited, sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, para contas que Ferro indicava.
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