Política

Licitação da ponte Salvador-Itaparica será publicada dia 16

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Segundo anúncio do governador Rui Costa, quatro grandes consócios internacionais devem participar da disputa   |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 09/09/2019, às 16h20   Eliezer Santos


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O governo da Bahia publicará no próximo dia 16 a licitação para a construção da ponte Salvador-Itaparica. O anúncio foi feito pelo governador Rui Costa (PT) nesta segunda-feira (9), durante o Fórum Exame 2019, que reuniu governadores e discutiu caminhos para recuperar o foco no desenvolvimento. 

“Se tudo der certo, nós estaremos publicando a licitação de um grande investimento de parceria público privada, que é a ponte Salvador-Itaparica, um investimento de R$ 6 bilhões. A data está marcada para dia 16 de setembro, a gente publica e em novembro, na bolsa de valores de São Paulo, vamos abrir o leilão. Tem quatro grandes consócios internacionais participando”, detalhou.

O governador, que preside o Consórcio do Nordeste, anunciou também que o grupo de nove governadores da região fará uma viagem coletiva à Europa na segunda quinzena de novembro “para buscar investimento e parcerias”. 

“O consórcio do Nordeste é uma ferramenta de gestão, não é uma ferramenta política [...] nos próximos dias já publicamos o primeiro edital coletivo de compras, estamos chamando o mercado da área de saúde. Nós queremos comprar coletivamente”, sinalizou. 

“O Nordeste representa um mercado de 56 milhões de consumidores e, portanto, é a partir dessa lógica que queremos trazer para cada estado os ganhos de escalas daí derivados, seja para saúde, para educação [...] e com isso vamos trazer, com absoluta certeza, trazer grandes economias aos cofres públicos das nove unidades da Federação”, completou.

Distribuição de receitas – Rui usou parte do seu discurso para cobrar melhor distribuição de recursos federais, cuja concentração na União gera desequilíbrio nos nas contas dos Estados. O governador disse acreditar que a reforma da Previdência não irá resolver o déficit previdenciário dos Estados.  

“Não podemos criar uma falsa ilusão de que a reforma vai resolver os problemas. Precisamos sim ter uma melhor distribuição de receitas novas”.

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