Solla entra com representação contra deputado do PSL após publicação “ofensiva”

O deputado federal baiano Jorge Solla e o Partido dos Trabalhadores entraram com representação no Conselho de Ética da Câmara contra o deputado Carlos Jordy, do PSL do Rio de Janeiro, após o parlamentar publicar em suas redes sociais uma animação em que luta contra o petista, considerada ofensiva.

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Hahahahaha Meu Deus!!! Eu pago internet pra isso. Obrigado, @Jordyopressor, por alegrar meu dia com esse retorno avassalador! #Repost from @jordyopressor (@repost_media_app) Filhote de Bolsonaro 4.0 - O retorno Agora a porrada é federal! Toma essa, petista. Sigam @carlosjordy

Uma publicação compartilhada por Carlos Jordy (@carlosjordy) em 29 de Ago, 2019 às 9:30 PDT

Além disso, no dia 27 de agosto, o carioca subiu na tribuna da Casa e afirmou que o PT era “um partido de traficantes”. Na representação, Solla e a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, afirmam que o deputado “se utilizou de uma informação sabidamente falsa, fabricada, caluniosa, para deliberadamente atacar a agremiação Partido dos Trabalhadores, seus filiados e respectivos parlamentares”.

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Tudo começou a partir de uma sessão na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, quando a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), colocou em pauta para votação duas moções de repúdio contra o PT. Uma delas afirma que, em depoimento, Antonio Palocci afirmou que o PT recebeu R$ 1 milhão do ex-ditador líbio Muammar Kadafi para financiar a campanha de 2002. E a outra fazia referência a uma relação do PT com o PCC.

Solla rebateu as acusações e conseguiu tirar de pauta as moções. Ao BNews, ressaltou que as duas informações são fake news. "Aceitar como do jogo político transformar fake news em ofensa e em nota oficial de repúdio uma comissão da Câmara de Deputados, aceitar como do jogo político a ameaça à degola, é desvirtuar completamente a política. Essa turma do PSL está no Congresso justamente para isso, avacalhar geral, acabar com qualquer chance da política ser levada a sério. A democracia e suas regras para eles é um estorvo. Nossa obrigação é reagir, não deixar impune", disse.

A representação pede abertura de processo ético disciplinar por quebra de decoro parlamentar de Carlos Jordy.