Política
Publicado em 24/09/2019, às 20h37 Redação BNews
Um imbróglio judicial envolvendo o governo do estado e as construtoras Queiroz Galvão e Camargo Corrêa ameaça emperrar o projeto do tramo 3 do metrô, entre a região de Pirajá e Águas Claras. O caso, movido pela Queiroz Galvão, tramita na 8ª Vara da Fazenda Pública de Salvador e já está concluso para despacho do juiz Pedro Rogério Castro Godinho.
A Queiroz Galvão venceu a licitação para realizar a obra após a Camargo Corrêa ser inabilitada. Contudo, a empresa derrotada entrou com recurso e conseguiu reverter o caso, vencendo a licitação. A construtora liderou o consórcio que fez a melhor oferta para a obra: R$ 424,67 milhões. Já a Queiroz Galvão ofertou R$ 429,9 milhões.
Com isso, a Queiroz Galvão foi à justiça contra a construtora rival e contra a Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB). Segundo a empresa, a Camargo Corrêa descrumpriu duas regras previstas no edital e, por isso, não poderia ser habilitada, por somente ter apresentado parte da documentação na fase de recursos, o que é proibido.
As regras descumpridas, segundo a denunciante, são: ter elaborado e ter tomado conhecimento do anteprojeto antes da publicação do edital; e ter apresentado documento obrigatório da licitação (balanço patrimonial da consorciada TSEA) apenas na fase recursal e não quando da proposta, conforme determina a legislação e o edital.
A ação tramita desde o dia 30 de abril. Desde então, já foram dezenas de movimentações realizadas, com petições apresentadas e mandados cumpridos. O processo está concluso para despacho desde o dia 10 de junho. Em função do alto volume de recursos que envolve a intervenção, quem perder na 8ª Vara deve recorrer, o que pode causar uma batalha judicial e atrasar o início das obras.
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