Após denúncias de gastos irregulares, Coronel diz “ser o alvo devido a CPMI da Fake News”

O Senador Angelo Coronel diz ser alvo de perseguição por conta do seu trabalho na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Congresso Nacional” da Fake News. Nesta segunda-feira (30), a Folha de São Paulo publicou matéria mostrando que o senador gastou R$ 566 mil com recursos da cota parlamentar, com empresas de comunicação que pertencem a familiares e a um ex-assessor. Os gastos foram feitos entre 2015 e 2018, período em que era deputado estadual na Bahia. 

Em entrevista a rádio Metrópole, Coronel disse que “só tem recebido porrada”, depois que virou presidente da CPMI. “Depois que entrei nessa CPMI tenho recebido muita porrada. Não vou me acovardar, irei partir pra cima. Se eles estão pensando que vão manchar a imagem, estão enganados, eu aguento ataque”, disse.  

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Ele negou que tenha usado verba de forma irregular. “Contratei uma empresa de uma pessoa que conheço a muitos anos, todas duas na junta comercial regularizada”. Na reportagem, Coronel também disse que uma das empresas citadas era dirigida por Marcelo Cerqueira dos Santos, que não é membro da família”. 
O parlamentar citou ainda que recebe ameaça de morte. “Não tenho medo de ameaças, das redes sociais, jornais do Sul que ficam investigando tudo para tentar que eu recue, não irei, irei até o fim. Peço a Deus para que eu possa enfrentar e no final da CPMI possa deixar um legado”, afirmou.