Política
Publicado em 16/10/2019, às 09h59 Redação BNews
Em meio à polêmica envolvendo o PSL, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (16) que não deseja "tomar partido de ninguém" e defendeu "transparência" nas contas do partido. Na semana passada, Bolsonaro criticou o presidente da sigla, deputado Luciano Bivar (PSL-PE), ao afirmar que ele estava "queimado". Nesta terça (15), Bivar foi alvo de Operação da Polícia Federal, que apura uso de candidatura laranja pelo partido nas eleições de 2018. A PF cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do deputado federal, em Jaboatão dos Guararapes (PE).
Há semanas, trocas de farpas nas redes sociais com os filhos de Bolsonaro e lideranças do partido, além da própria declaração do presidente que criticou o presidente da sigla, levantaram a suspeita que Bolsonaro deixaria o partido.
Nesta quarta, o presidente voltou ao assunto e cobrou maior transparência do PSL no uso de recursos públicos que a legenda recebe, cerca de R$ 8 milhões mensais, segundo o presidente. "Ah, o presidente falou em transparência. Eu falei, sim, em transparência. Então, vamos mostrar as contas e não ficar, como a gente vê notícias por aí, expulsa de lá, tira da comissão, vai retaliar", disse.
"O partido tem que fazer a coisa que tem que ser feita, normal. Não tem que esconder nada. Eu não quero tomar partido de ninguém. Agora, transparência faz parte, o dinheiro é público, R$ 8 milhões", acrescentou. Perguntado se tem alguma mágoa com Bivar, Bolsonaro disse não ter mágoa com ninguém. Ele declarou que, por ora, "está tudo em paz".
Com informações do G1
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