Política

Deputados apoiadores de Bolsonaro acionam o STF para impedir suspensão do PSL

Marcelo Camargo/Agência Brasil
A defesa dos parlamentares reclama no STF que o anúncio de suspensão das atividades do PSL foi feito de maneira abrupta  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 21/10/2019, às 18h05   Redação BNews


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Deputados do PSL que apoiam o presidente Jair Bolsonaro acionaram o STF (Supremo Tribunal Federal) nesta segunda-feira (21) para tentar impedir a suspensão de suas atividades parlamentares. O partido está guerra, dividido entre defensores de Bolsonaro e apoiadores do presidente da sigla, deputado Luciano Bivar.

Na semana passada, Bivar informou que suspenderia cinco deputados ligados a Bolsonaro: Carlos Jordy (RJ), Alê Silva (MG), Bibo Nunes (RS), Carla Zambelli (SP) e Filipe Barros (PR). A manobra tinha como objetivo principal proibir que eles conseguissem participar da votação para líder da bancada.

Contudo, na manhã desta segunda-feira, o então líder do partido na Câmara, Delegado Waldir (GO), anunciou que deixaria o cargo e que a suspensão de seus colegas de bancada seria interrompida.

"Venho a público fazer um esclarecimento, o meu partido, o PSL, decidiu retirar a ação de suspensão de cinco parlamentares e aceitamos democraticamente que foi feita por parlamentares. Já estarei à disposição do novo líder para de forma transparente passar para ele toda a liderança do PSL", afirmou o deputado.

De acordo com a Folha, o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, participou da articulação, que combinou a escolha de um nome de consenso para assumir a liderança. Isso quer dizer que não seria nem Waldir nem Eduardo Bolsonaro. No entanto, o grupo ligado ao presidente Bolsonaro não ficou satisfeito.

No mandado de segurança preventivo, a defesa dos parlamentares reclama no STF que o anúncio de suspensão das atividades do PSL foi feito de maneira abrupta. Eles destacaram que se trata do "ápice da perseguição promovida pelo partido não só em desfavor dos requerentes, mas de todos os integrantes que, em conjunto com o Presidente da República, buscam transparência e moralidade nos gastos de recursos oriundos do fundo partidário".

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