Política

“Já que o governo federal não fez nada, a gente faz”, diz vereadora da CMS

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Vereadores se reuniram nesta quinta-feira na praia de Amaralina, em Salvador  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 24/10/2019, às 11h31   Samuel Barbosa e Yasmin Garrido


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A líder do PT na Câmara Municipal de Salvador (CMS), Marta Rodrigues, disse ao BNews, nesta quinta-feira (24), que a inércia do governo federal não impediu que as esferas municipal e estadual agissem na limpeza das praias contaminadas com óleo.

Vereadores da CMS se reuniram na manhã desta quinta na praia de Amaralina, onde discutiram formas de amenizar os problemas causados pelo desastre ambiental, bem como conscientizar a população da melhor forma de atuar na remoção da substância. “Quem primeiro iniciou ações como essa foi a sociedade civil, a população. O governo federal continua inerte, mesmo com o nordeste todo sendo atingido”, disse.

Ainda segundo Marta Rodrigues, a situação é muito grave, já que “todo esse óleo é tóxico e até cancerígeno, por ser derivado do benzeno”. Ela ainda ressaltou que Salvador, por ter acabado de sediar a Conferência do Clima, tem o dever de atuar diretamente nas ações, que de acordo com ela, deveriam ser “articuladas entre as esferas”.

Quanto a omissão do governo federal, a vereadora disparou: “Se fosse um governo que defendesse a população, já deveria ter agido, deferido um auxílio defeso”.

Eleição 2020
A líder do PT na CMS também aproveitou para comentar os rumores sobre uma filiação do presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, ao partido nas eleições municipais de 2020. “Ele não é filiado do PT, não pediu nenhuma filiação, o nosso debruçar é sobre os nossos candidatos. Mas não deixa de ser um bom candidato, foi um bom secretário”, declarou.

Marta Rodrigues ainda afirmou que existem seis nomes possíveis dentro do partido. “A resolução do diretório municipal do PT trata da candidatura própria do PT, até porque nas próximas eleições não vamos ter a coligação proporcional. Temos seis nomes possíveis de candidatos dentro do partido. Ainda é um debate que temos que afirmar, já estamos há menos de um ano das eleições. E eleição municipal é a mais difícil”, concluiu.

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