Política

“Não prejudica a relação que temos com o MDB”, diz ACM Neto sobre condenação dos Vieira Lima no STF

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Prefeito disse também que sentença do STF não deve ser vista com “satisfação e alegria”  |   Bnews - Divulgação Paulo M. Azevedo/BNews

Publicado em 25/10/2019, às 12h16   Aline Reis e Yasmin Garrido


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O prefeito ACM Neto (DEM) comentou com a equipe do BNews, nesta sexta-feira (25), sobre a sentença do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenou Geddel e Lúcio Vieira Lima a 14 anos e 10 meses e 10 anos e 6 meses de prisão, respectivamente. “Não é o tipo de coisa que deva ser comemorado por ninguém”, afirmou.

Ainda segundo Neto, a decisão não deve atrapalhar a boa relação do Democrata com o MDB baiano. “Isso não afeta a boa relação pessoal que eu tenho com Lúcio, quero que fique claro, e, da mesma forma, eu espero que isso não traga nenhum tipo de prejuízos às relações sólidas que nós temos com o MDB da Bahia”, disse.

Quanto à possibilidade de recurso da defesa apenas para o ex-deputado emedebista, ACM Neto destacou que não costuma questionar decisões judiciais, mas é necessário aguardar o trânsito em julgado para se tirar qualquer conclusão.

“Nunca contestei nenhuma decisão judicial, seja ela alcançando aliados ou adversários. Então, óbvio que ninguém fica feliz, mas a gente não tem nenhuma razão para questionar ou contestar a decisão judicial. Me parece que, no caso de Lúcio, ainda há recurso possível, sendo preciso aguardar o julgamento desse recurso e aguardar a conclusão desse processo”, concluiu.

A defesa de Lúcio, que é feita pelo advogado criminalista Gamil Föppel, afirmou que vai entrar com embargos infringentes contra a sentença do STF que condenou o ex-deputado pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento em Salvador.

“Cabe recurso, porque uma parte da condenação não foi unânime, foi por 3 votos a 2. Cabem embargos infringentes. A gente tem alguma expectativa que isso possa ser revertido. Vamos fazer também embargos declaração. Nós enxergamos, com todas a licenças, um erro material”, disse o criminalista.

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