Política
Publicado em 21/11/2019, às 12h22 Redação BNews
O presidente da Assembleia de São Paulo, o deputado Cauê Macris (PSDB), proibiu o ato solene que seria realizado no dia 10 de dezembro, em homenagem ao ditador chileno Augusto Pinochet. A sessão foi requerida pelo deputado estadual Frederido d'Ávila (PSL).
No registro da sessão, feita no calendário pelo deputado do PSL, estava omitido o nome do general chileno que liderou o golpe militar em 1973, e que perdurou até 1990: "Ato Solene em Memória do Presidente Augusto P. Ugarte".
Augusto Pinochet Ugarte comandou a Ditadura Militar no vizinho latino-americano, após derrubar o presidente eleito democraticamente Salvador Allende, do governo conhecido como Unidade Popular. Estima-se que mais de 3 mil chilenos foram assinados durante o regime, em sua maioria lideranças de esquerda, intelectuais e opositores, além de quase 40 mil torturados, como apontam comissões da verdade no país.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, que recentemente deixou o partido do deputado Frederico d'Ávila, o PSL, já fez elogios a Pinochet no passado, quando era deputado. Neste ano, ao atacar a alta-comissária das Nações Unidas Michelle Bachellet, que teve o pai assassinado pelos militares na ditadura chilena, Bolsonaro voltou a enaltecer o regime.
“Michelle Bachelet, comissária dos Direitos Humanos da ONU, seguindo a linha do Macron em se intrometer nos assuntos internos e na soberania brasileira, investe contra o Brasil na agenda de direitos humanos (de bandidos), atacando nossos valorosos policiais civis e militares”, escreveu em publicação feita no Twitter.
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