Política

Oposicionistas exploram temporal em discursos na Câmara de Salvador: "Não é politicagem"

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Vereadores do PT, PCdoB e Podemos sobem na tribuna para criticar ACM Neto  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV

Publicado em 27/11/2019, às 15h28   Henrique Brinco


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A sessão ordinária da Câmara Municipal de Salvador, nesta quarta-feira (27), serviu para os vereadores de oposição criticarem o prefeito ACM Neto (DEM). Os discursos foram feitos um dia após uma forte chuva castigar a capital baiana, causando transtornos.

O líder da bancada, Sidninho (Podemos), questionou o uso dos R$ 70 milhões destinados para a Operação Chuva. "Não se trata de politicagem", alfinetou. "Não sabemos onde [esse dinheiro] foi aplicado".

Aladilce (PCdoB), considerada uma das oposicionistas mais incisivas, questionou a existência de um plano de drenagem na cidade. "O que aconteceu ontem em Salvador foi uma tragédia anunciada. O prefeito precisa manter um plano de contingência de chuva, que acontece todos os anos", atacou.

A líder do PT na Casa, Marta Rodrigues, disse que "há gastos excessivos do dinheiro público com festas e decorações, a exemplo da iluminação natalina, que custou R$ 5,2 milhões este ano". "Tudo bem que o Natal é uma data comemorativa importante, mas será que Salvador não tem outras prioridades, como preparar a cidade para as chuvas?", criticou. 

Na terça, quando a chuva ainda atingia Salvador, Neto concedeu uma coletiva de imprensa em que criticou o uso político dos desastres provocados pela chuva. "Com um nível desse de chuva nada está imune a problema. Conheço várias pessoas que as garagens dos edifícios de prédios e luxo estavam alagando. Com esse nível de chuva, não podemos dizer que ninguém está imune a sofrer", declarou.

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