Política
Publicado em 07/12/2019, às 13h16 Pedro Vilas Boas e Aina Kaorner
Após a morte de nove pessoas durante ação da polícia na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo, no último domingo (1), o deputado federal Afonso Florence (PT) relembrou o caso do militar que foi flagrado com 39 kg de cocaína em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), em junho desse ano.
“Não é um projeto de guerra às drogas. Se fosse, então cadê a investigação da cocaína no avião do presidente? Cadê a investigação da cocaína no helicóptero do senador Zezé Perrella (MDB), de Minas Gerais, que é da base de Bolsonaro?”, questionou o deputado, em entrevista ao BNews, neste sábado (7), durante a posse do novo diretório estadual do PT, na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Florence também comemorou a aprovação do pacote anticrime pela Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (4), após a retirada do excludente de ilicitude e colocação do juiz de garantia no texto.
“O projeto de Moro [Sergio Moro, ministro da Justiça], se aplicado a [Deltan] Dallagnol, ele estaria preso. Se aplicado à sociedade, o que aconteceu em Paraisópolis, o excludente de ilicitude se aplicaria. Foi um projeto mal feito, tecnicamente ruim, que autorizava o genocídio da população pobre e negra da periferia”, opinou.
“Esses fascistas, criminosos, tiveram sua agenda de legitimação do genocídio desmascarada pela realidade. Não foi só Lula que foi condenando sem prova. Milhares de brasileiros, normalmente pobres e negros, são. Agora vai ter um juiz de garantia que, em tese, vai garantir os devidos processos legais para ter a condenação. Considero que, para a sociedade brasileira, isso seja positivo”, avaliou.
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